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Quem Somos, nossa história.

      Somos de Porto Alegre, Rio Grande do Sul - Brasil, e moramos a bordo há 9 anos. Há 6 decidimos largar nossas profissões e nosso porto seguro para além de morar, viver exclusivamente do barco, fazendo charter(passeios de barco), e, oferecendo experiências a vela em travessias e regatas pela costa Leste da América do Sul. Só nesses 6 anos fizemos mais de 30 mil milhas náuticas, equivalentes a 55 mil km. 
   Somos apaixonados pela vela de cruzeiro, mas já participamos de Regatas como a Refeno e o Desafio do Cabo Horn. 
    A Refeno virou parte do nosso calendário anual. Nossa alegria em subir a costa e participar dessa regata é tão grande que viramos idealizadores da Flotilha Farofeno. Um grupo de barcos amigos interessados em subir a costa Leste fazendo muita farofa.
Foi a forma que vimos de influenciar outros velejadores a se aventurar, garantindo parceria, apoio e mais segurança. 

Fleet

Ele e Eu...

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Jairo Machado Filho

Jairo, tem 38, é Capitão Amador, e é formado em fisioterapia.

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Bruna Sobé

Bruna, Arrais Amador, tenho 35 anos e sou formada em direito.

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O QUE É UM VELEIRO? 

Álvaro Snibwiesky
 

Dentre as criações humanas, um veleiro é a que mais se assemelha a um ser vivo. Responde as forças da natureza quase como um animal.
 

É um cruzamento de peixe com ave, seu casco corta a água com delicadeza e força, suas velas são asas potentes que o impulsionam sem bater.
 

O veleiro sempre oferece nobremente o melhor de si, é um ser instintivo e natural a quem é impossível enganar com ordens erradas que pretendam impor-lhe manobras contra a natureza que o rodeia.
 

Não existem veleiros exatamente iguais, eles possuem alma e personalidade próprias. A personalidade é uma característica que se percebe facilmente. Basta observá-lo, ouvi-lo e senti-lo.  Cada veleiro tem seu próprio caráter que se acentua com o passar dos anos. À medida que o barco amadurece com o uso, a sua personalidade se define.
 

Todo veleiro tem cheiro próprio e o som que produzem é sua voz.
 

Sua alma é sua voz e têm origem no doce ranger de painéis, móveis e anteparas, na vibração de seus estaimentos, no borbulhar suave do leme cortando o mar debaixo do seu casco.
 

Nutre-se do intelecto, do sangue, do suor e das lágrimas de quem o desenhou o construiu, pintou, forjou suas ferragens, costurou suas velas. É a obra de sonhos altivos e merece ser tratado como um filho bem-aventurado.
 

Tem na alma, a esperança, a ansiedade, temores e recordações de todos aqueles que, levados pelo vento, com a mão no timão, caçam escotas e adriças.
 

Fundamentalmente, invoca a alegria dos bons momentos compartilhados entre homens e mulheres que amam os seus veleiros e os desfrutam passando a bordo os mais intensos momentos de suas vidas.
 

Os veleiros são objetos criados com arte, tempo e esforço que carregam em seu bojo um valor espiritual agregado, o “mana”, descrito em verso e prosa pelos nativos da Polinésia, reconhecidamente, os maiores navegadores a vela que o mundo já conheceu. 
 

O “mana”, esse algo mais, é a melhor maneira que encontramos para definir este “não sei o que” tão grande, tão importante, sensação de presença viva que um veleiro sempre nos transmite.

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